C_mpl_te, por Móveis Coloniais de Acaju

Antes de tudo, desculpa pela demora na atualização do blog.

Móveis Coloniais de Acaju é uma banda de Brasília com 10 (sim, DEZ!) integrantes. Um canta, outro toca guitarra, outro baixo e outro bateria (até aí tudo normal). Agora vem os instrumentos "estranhos": flata transversa, gaita cromática e teclados, sax barítono sax tenor e trombone. Agora tu vai fazer a conta e ver que eu falei de nove pessoas aí, mas é que o cara da produção também conta né, ainda mais se no site oficial da banda ele tá como integrante.

Tem gente que diz que eles têm um som estilo rock-ska e que nesse novo CD tá mais pop. Mas eu acho que não tem muito bem como dizer qual o estilo deles. É um estilo de música boa, hehe.

Sobre esse novo CD, o C_mpl_te:

A primeira vez que ouvi achei meio ruim, admito (e acho que muita gente achou isso). Eu estava bastante triste por não ter ouvido tantos "riffs" dos metais, daqueles que tu tem que cantar junto, é mais forte que tu, ou seja, tu paga mico mas canta Móveis - algo que acontecia em várias músicas do CD de debutante da banda, o Idem. Ouvi pela segunda vez e ouvi um CD muito bom, muito bom mesmo. Me pareceu "mais maduro", como os jornalistas adoram de dizer. Letras realmente bonitas e uma harmonia de todos instrumentos que talvez não fosse tão grande no primeiro disco.
E aqueles "riffs" dos metais? Eles tão nas músicas sim, mas junto com a letra, isto é, tu só ouve quando presta atenção. Acho que isso fez com que a melodia das músicas crescesse, te levando junto, fazendo tu cantar , como os "riffs" do Idem faziam.
O disco é muito bem produzido, percebemos isso nos detalhes, aconselho ouvirem as músicas no fone de ouvido (um de qualidade né) e/ou num volume bem alto, daí tu não vai deixar nenhum detalhe passar!

Uma coisa com certeza eu senti uma evolução em relação ao primeiro CD: para ouvir o Idem você tem de estar animado e o CD será realmente muito bom, mas se estiver meio down ele não vai saciar tua sede de música; agora o C_mpl_te é para todos os momentos, os "deprês" e os mais animados.

Músicas que me chamaram mais a atenção (todas são boas, mas falarei de algumas só):

• Adeus: Não sei exatamente porquê. Essa música me passa uma energia incrível, assim como algumas músicas do genial Jeff Buckley;
• O Tempo: Letra fantástica, viciei nesta música;
• Cão-Guia: A primeira que eu realmente gostei e viciei, ela tem algo de especial. Os metais dessa música te fazem dançar em cima da cadeira do computador enquanto tu ouve;
• Descomplica: Refrão muito bom, letra meio non-sence mas boa e divertida;
• Café com Leite: Outro ótimo refrão e é impossível ficar parado. Após o primeiro refrão tem um solo de um dos metais (infelizmente não sei diferenciar exatamente um do outro) que é muito bom;
• Falso Retrato (U-hu): Letra muito boa, melodia também. É impossível não cantar o U-hu com o teclado/sintetizador, acho que por isso o sub-título da música, é como em Spaceman (The Killers), tu tem que cantar o backing vocal;
• Cheia de Manha: Talvez a melhor música. Consigo interpretar a letra como uma crítica àqueles pais que obrigam os filhos a fazerem coisas que realizam os sonhos que os pais tinham quando menores ou até mesmo quando adultos. Excelente música;
• Sem Palavras: Já tinha sido lançada uma versão prévia dela faz bastante tempo. Música realmente boa, assim como a letra;
• Indiferença: Gostei da letra, dos metais, da melodia. Ótima música para fechar o CD.

Quero ressaltar que nota-se também o belo trabalho nas linhas de baixo no disco. Nota-se um grande trabalho também nas linhas de guitarra, dando o peso certo pras músicas. Notei algo que ainda não tinha notado, Móveis tem um grande baterista, linhas realmente desconcertantes, muito boas mesmo.

O disco tem 12 músicas e eu me senti obrigado a destacar 9. Acho que isso deixa bem claro o quão bom é o CD. Me arrisco a dizer que não sei se prefiro o Idem ou o C_mpl_te.

Links:
Site Oficial
MySpace
Last.FM
Trama Virtual
Orkut

Download do disco C_MPL_TE (Link oficial, divulgado pela própria banda)

Ouça e comente, nem que seja para discordar.

Att.: Acho que falei muito né? Sorry, mas os caras merecem isso tudo mesmo.

Shoasis Supersonico

Por quatro vezes falamos sobre a banda nesse tão recente blog.

A primeira para comentar sobre os melhores álbuns de 2008. Duas outras, falando apenas sobre a possível passagem da banda pelo Brasil e principalmente, por Porto Alegre. A quarta vez foi para confirmar as datas e comemorar a confirmação da vinda da banda para a capital dos pampas.

A quinta postagem só poderia ser para comentar - ou ao menos tentar - o marcante/emocionante/eletrizante/incrível (muitos outros adjetivos caberiam aqui) show da banda mais importante, em inúmeros fatores, do rock atual.
O show de abertura foi da Cachorro Grande, que abriu os quatro shows dos Gallagher e cia. Fato no mínimo marcante na carreira da banda, abrir o show da sua banda favorita, seria algo como se o Oasis fizesse a abertura de um show dos Beatles. Pouca coisa.
A apresentação da Cachorro contou com espiadas de Liam Gallagher, ao fundo do palco, chegando a balançar a cabeça positivamente (gesto raro de ser visto) durante a performance de Helter Skelter pelos gaúchos da Cachorro.
Mas a multidão - cerca de 10 mil pessoas - queria ver o Oasis. Queria ver o Liam lá na frente, gritando palavrões com aquele sotaque britânico. Queria ver o Noel, absolutamente inexpressivo como sempre. O Oasis como sempre foi visto, nunca visto em Porto Alegre.
E viu, e gostou. Como não gostar? Se 20 minutos antes do horário previsto as luzes se apagaram, pegando a plateia de surpresa. Ao som de Fuckin' In The Bushes surgiram os Rock 'N' Roll Stars. O show poderia ter terminado ali, a euforia foi tanta que os ingressos já tinham valido a pena, o que viesse era lucro. Mas um show do Oasis não é pouca coisa, é muita coisa. Veio muito lucro. A performance inteira foi como o previsto: pouca presença de palco, pouca interação com a plateia... O jeito Oasis de se apresentar. Como o próprio Liam já havia dito quando perguntado sobre como seria a passagem por Porto Alegre, foi a melhor de todas as apresentações das quatro no Brasil. O show teve de tudo, nada surpreendente, foi do êxtase em canções como Morning Glory e Cigarettes & Alcohol até momentos emocionantes em Don't Look Back In Anger e na tal Wonderwall, fechando com I Am The Walrus, daquela banda que todo mundo conhece, até o Oasis.
Foi uma passagem digna de Oasis, como todos queriam.

Wonderwall - ao vivo em POA

Don't Look Back In Anger - ao vivo em POA

Vazou Green Day

Pois é, hoje em dia não importa o quanto uma banda se cuide para o seu cd não vazar, sempre vaza. Não ia ser diferente com o Green Day. O primeiro single "Know Your Enemy" já andava tocando pela MTV , VH1 e algumas rádios. Agora vazou o cd, que é "triplo". Como mostra no wikipedia, o cd segue como três atos, como num teatro, lembrando a linha do American Idiot, que também contava um história. CD conceitual, como gostam de chamar.

Pelo pouco que ouvi até agora o CD soa bastante com o American Idiot, não voltou aos tempos de Dookie e todos aqueles outros CDs que os fãs consagram. Como eu gosto do A.I. também, a princípio esse será um bom disco.

Achei o link pra download, é só clicar aqui pra fazer o download.

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