segunda-feira, 15 de junho de 2009

O bom e velho e novo jazz


Resolvi criar um post bem abrangente e bem difícil, um post sobre jazz. O jazz é aquele estilo de música que a gente nunca cansa de ouvir, aquele que tu ouve CD's inteiros sem enjoar nunca.

Mas o que falar sobre o jazz? É tão difícil como falar de qualquer outro estilo musical, falar de rock, falar de blues, falar de música clássica. O que mais encanta no jazz é como ele relaxa, como ele pode ser incrível ao ser tocado de improviso, como ele é simples e ao mesmo tempo complexo, como ele se encaixa em inúmeras ocasiões.
Quem gosta de jazz, nem sempre sabe muito sobre jazz (é o meu caso), mas não importa, pois trata-se de uma experiência que não requer conhecimento, apenas apreciação.
Que pena que hoje a forma de ouvir música está cada vez mais diferente da época do disco de vinil, da época que se ouvia os discos nas vitrolas, os discos com aquele som característico de vinil, com aquele ruído que a agulha fazia ao deslizar sobre o disco, um charme que, mesmo que ainda tenhamos ao nosso alcance, não é a mesma coisa.
O jazz nos deu artistas maravilhos que são sinônimos de talento, nomes como: Louis Armstrong com seu alto timbre de voz; Billie Holiday e a sua rouca e bela voz; Duke Ellington -considerado por muitos o maior compositor de jazz de todos os tempos - e seu inseparável piano; Ella Fitzgerald - a primeira dama do jazz - com sua timidez, mas que não a impedia de cantar de maneira doce e única; John Coltrane e seu saxofone de estilo único e impossível de não ser reconhecido. Esses são alguns dos inúmeros nomes que compõem a imensa lista de lendas do jazz, assim como seria com as lendas do rock, do blues e de muitos outros estilos que, como o jazz, sobrevivem devido as contribuições de mitos como esses. Vale a pena lembrar ainda outros nomes como: Miles Davis, Chet Baker, Thelonious Monk, Lester Young, Charlie Parker, Dave Brubeck, Benny Goodman, Sarah Vaughan e Herbie Hancock.
Mas o jazz não parou. Não, ele atingiu, cativou e conquistou novos ouvintes, fazendo com que surgissem novos nomes como: Madeleine Peyroux, Norah Jones, Melody Gardot, Diana Krall, Jamie Cullum, os gaúchos do Delicatessen e outros variados, todos espalhados por aí.
Ouçam jazz, nem que seja pra conhecer, esse estilo tão único e cativante que leva pessoas a se apaixonarem, não importando a idade, nem classe, nem sexo, nem nada. Afinal, é música.

2 comentários:

Gui K disse...

"Ouçam jazz, nem que seja pra conhecer"
pois é, nem conheço =/

o fim de semestre me impede de grandes empreitadas musicais, mas nas férias prometo ouvir algo :)

betocallage disse...

Valeu Eduardo ! Curti muito teu texto sobre jazz.
Jazz é isso aí mesmo.
Não é antigo, nem moderno, é eterno.
A gente vai ouvindo, conhecendo, quer conhecer mais, ouvir mais e quando vê,
está totalmente apaixonado.
abração, beto