domingo, 5 de julho de 2009

Devaneios de um atleta de fim de semana

É..., gurizada, quem disse que existe justiça no mundo? Sabadão aqui e eu de molho em decorrência de uma lesão contraída no futebol de sábado da tchurma. Essa postagem é apenas um desencargo de consciência, uma maneira de aliviar o fluxo de ideias que se passa na cabeça deste que vos fala. E serve pra passar o tempo também, claro. Mas a despretensão é tanta que eu enrolei por um parágrafo inteiro e ainda nem pensei em uma maneira de colocar música no meio desse post.

Se bem que, parando pra pensar, falar de música não é tão difícil. Afinal de contas, uma pessoa não tem muito mais o que fazer numa noite dessas do que escutar suas bandas preferidas. Na real, nem sempre se ouve as preferidas, não? Não sei se sou o único que sente isso, mas as vezes tenho a impressão de que não sou eu que escolho o que ouvir, a música que me escolhe.

Hoje à tarde, por exemplo, há apenas algumas horas atrás, eu me divertia escutando algumas bandinhas alternativas que havia acabado de baixar, tudo que tocava - mesmo que de qualidade dúbia - descia como água por uma garganta sedenta. Agora, ao chegar em casa, cansado, com sono e dolorido, meus ouvidos se tornaram mais exigentes. E não tiro a razão deles, de maneira alguma. Estão apenas respondendo ao que as outras partes do meu corpo não conseguem manifestar por falta de uma via de reclamação.

Anyway, é complicado quando isso acontece. Apesar de ter mais de 40gb de música no meu computador, em dias como hoje, nada parece agradar. Normalmente, o negócio é apelar pras clássicas, já que nessas horas Strokes, Kings of Leon e Arctic Monkeys não são o suficiente. Tentei um pouco de Who: muito elaborado, fui para os Beach Boys: pop demais. Como apelar pro Clash é covardia, acabei caindo naqueles quatro caras de sempre. Aqueles mesmos, os guris de Liverpool. Só os Beatles salvam.

2 comentários:

Gui K disse...

Sei bem como é isso. Enquanto mulheres olham seu guarda roupa cheio e dizem "NÃO TENHO ROUPA!", nós olhamos pro nosso Winamp com uma lista interminável de música e falamos: "NÃO TEM NENHUMA MÚSICA PRA OUVIR!"

Simplesmente queremos músicas que ainda não existem, acho que é isso. Nessas horas o site da Billboard ou o MySpace alheio, ou até mesmo o Trama ajudam BASTANTE.

Eduardo Lautert disse...

beatles salva mais que beco, e as vezes acabam salvando o beco